Não é novidade que a simbologia bíblica é riquíssima e que permeia toda história cristã. Jesus, possuidor de uma mensagem simples, iniciou seu ministério pregando a pescadores, convidando-os a se tornarem pescadores de homens (Mt 4:19; Mc 1:17; Lc 5:10). Com isso Cristo emitiu uma “deixa” simbológica na qual fora, mais tarde, difundida entre os cristãos primitivos, o peixe.
A palavra peixe, ichthys, assim de dividia: / (Jesus); ch (Cristo); th (de Deus); y (Filho); s (Salvador). A frase grega, por inteiro, era: Ieosous Christós Theou hyiós, Soter, isto é: Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.
O ichthus (peixe) foi o acróstico mais famoso da Antiguidade Cristã. Como os primeiros cristãos foram perseguidos, presos e mortos no Coliseu de Roma o acróstico era uma espécie de identificação secreta; o sinal confidencial acontecia quando um crente riscava o chão e outro cruzava aquele risco fazendo um peixe. Ao passar do tempo a sigilosidade do símbolo cristão passou a ser conhecida por todos, a ponto de qualquer ligação de um cidadão romano com o símbolo do peixe ser o suficiente para enfrentar a fúria do intolerante Estado Romano.
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