Preso desde setembro de 2012 acusado de apostasia, o pastor iraniano Saeed Abedini foi libertado pelo Irã juntamente com outros quatro prisioneiros, segundo a Agência de Notícias Fars. Saeed é iraniano, mas recebeu a cidadania americana e teria sido liberto em um acordo de troca de prisioneiros.
Desde 2009 ele vai ao Irã visitar sua família e compartilhar do evangelho, quando foi preso e condenado a morte por apostasia. A pena foi convertida em 8 anos de prisão após o caso ganhar repercussão internacional com a campanha americana “Save Saeed”, lançada pelo Centro para Lei e Justiça.
No Brasil a campanha pedindo a libertação do pastor foi encabeçada pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC/SP). Nos Estados Unidos nomes como Michael W. Smith também gravaram vídeos pedindo a liberdade de Saeed.
Saeed foi interrogado várias vezes pelas autoridades iranianas antes de ser preso, acusado de ter abandonado o islamismo e se tornado um cristão. Saeed, a esposa e os filhos estavam no Irã para trabalhar na construção de um orfanato cristão.
Antes de se converter Saeed foi treinado por um grupo muçulmano para ser um terrorista, mas na época teria entrado em depressão e conhecido o cristianismo em 2002. Após se casar com uma americana Saeed mudou-se para os EUA em 2005, onde morava desde então. Em 2008 foi ordenado pastor pela Associação Evangelística Americana.
Depois de ficar em prisão domiciliar no Irã, Saeed recebeu várias acusações que não foram explicadas publicamente. O pastor chegou a ser enviado para a pior prisão do país, onde se comunicava com a família através de cartas, narrando os piores momentos da reclusão. GPrime.
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