Menos de um mês após o fim dos conflitos entre Israel e o Hamas em
Gaza, uma revelação foi noticiada por diferentes órgãos da imprensa
mundial. Integrantes do grupo terrorista admitiram o uso de escolas e
hospitais como “escudos humanos”. Contudo, eles não se consideram
responsáveis pela morte de centenas de pessoas nesses locais.
Ao
longo do conflito, surgiram diversas evidências que o Hamas lançava seus
mísseis contra Israel a partir de áreas residenciais. Segundo o jornal inglês Daily Mail,
Ghazi Hamad, um alto funcionário do Hamas tentou justificar que eles
“não tinham escolha” e precisavam desses locais para atacar Israel.
Contudo, defende que sempre houve a preocupação de manter os civis
afastados e que todas as mortes são consequência apenas da pesada
resposta do Estado judeu.
“Gaza é uma ininterrupta cadeia urbana
que Israel transformou em zona de guerra”, alegou Hamad. Embora admita
que “erros foram cometidos”, asseverou que “Os israelenses não paravam
de afirmar que mísseis eram disparados de dentro de escolas e hospitais.
Na realidade, eram lançados a cerca de 200 ou 300 metros de distância.
Os erros cometidos foram rapidamente resolvidos”.
A inteligência
de Israel sempre disse que o Hamas usava essas áreas civis com o
proposito de tentar impedir uma maior retaliação de Israel. Por outro
lado, a maior parte da mídia sempre afirmava que as centenas de mortes
de civis eram consequência do uso excessivo de força por parte dos
israelenses. “As desculpas do Hamas são ultrajantes, enganosas e
contrárias às provas fornecidas pela IDF (Forças de Defesa de Israel) e a
realidade documentada por jornalistas internacionais em Gaza”, disse o
tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar israelense.
Atualmente
a ONU faz uma investigação, que poderá determinar se Israel ou o Hamas
(ou ambos) violaram as leis internacionais de guerra. Desde o início, a
IDF apresentaram milhares de páginas de provas, incluindo fotos de
satélite e imagens aéreas, onde comprovava suas alegações de que agiu de
forma responsável e tentou minimizar as baixas palestinas.
A
notícia não é totalmente nova, pois logo no início do conflito, a
agência da ONU que cuida de refugiados palestinos anunciou que havia
armas armazenadas em suas escolas, que estavam vazias durante o verão.
“Não há qualquer dúvida que áreas urbanas foram usadas para lançar
foguetes a partir da Faixa de Gaza”, disse Bill Van Esveld, pesquisador
da Human Rights Watch. “O que precisa ser determinado é qual a
proximidade de um edifício ou de uma área civil povoada esses foguetes
foram lançados”.
Existem centenas de vídeos, muitos no YouTube, mostrando a guerra
e os foguetes que voam a partir de bairros residenciais, cemitérios,
escolas e pátios de mesquitas. Há também imagens de esconderijos de
armas descobertos dentro de mesquitas e túneis usados por militantes
ligando casas, mesquitas e outros edifícios.
Essa foi a terceira
guerra desde que o Hamas tomou o controle de Gaza em 2007. Estima-se que
cem mil pessoas ficaram desabrigadas durante os 50 dias de conflito
armado, sendo que 2.000 palestinos morreram e 11 mil ficaram feridos. As
baixas de Israel foram bem menores, com 72 mortos, incluindo seis
civis.
FONTE:http://noticias.gospelprime.com.br
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