O pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação,
afirmou que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de
literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade.
A afirmação foi feita na última semana, durante o Conselho de
Pesquisa da Família dos Estados Unidos, segundo informações do Christian
Post.
Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia
trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Desde 1963, a
Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as
aulas bíblicas em escolas públicas.
“Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa
sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”, afirmou o
pesquisador.
Para William Jeynes, a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de
desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois
ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é
hoje.
Apesar de defender o uso do retorno da Bíblia Sagrada ao currículo
escolar nos Estados Unidos, o pesquisador afirma que a adição de livros
de outras religiões não causaria grande impacto, pois a religião cristã e
a Bíblia são parte da história dos Estados Unidos.
O pesquisador lançou um movimento que pretende conseguir a
autorização da Justiça para o uso da Bíblia no currículo escolar, e já
conta com o apoio de cerca de 400 distritos escolares que pretendem
reimplementar as aulas sobre a Bíblia.
Para isso, William Jeynes e os adeptos do movimento precisarão vencer
a resistência de grupos sociais organizados, incluindo ateus, que são
contrários à presença do livro religioso nas escolas, por achar que o
uso da Bíblia Sagrada resultaria em “doutrinação involuntária” dos
alunos para a fé cristã.
Atualmente, o movimento ateísta nos Estados Unidos é a principal
fonte de intolerância religiosa contra cristãos, que enfrentam
restrições impostas por ações de ativistas que possuem interpretações
peculiares do princípio de laicidade do Estado.
FONTE:gospelmais.com.br
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