Quatro congressistas norte-americanos, veteranos da Guerra da Coréia,
enviaram uma cara ao líder norte-coreano Kim Jong-un pedindo pela
liberdade do missionário americano Kenneth Bae, preso no país.
Em dezembro, a Coréia do Norte libertou o veterano das forças
especiais dos EUA Merrill E. Newman, que participou da Guerra da Coréia e
estava preso desde outubro, quando visitava o país como turista. Na
carta, os congressistas elogiaram a atitude do governo ao libertar
Newman, e pediu que o gesto humanitário fosse estendido também ao
missionário.
- Vocês fizeram a coisa certa ao liberar o colega veterano da Guerra
da Coréia, Merrill E. Newman, para voltar para casam, e estariam fazendo
ainda mais progressos na frente humanitária, libertando Kenneth Bae
para se reunir com sua família – afirma a carta, segundo uma cópia
obtida pela agência Reuters.
Bae, de 45 anos, está detido a mais de um ano pela Coréia do Norte,
que o acusa de ter tentado derrubar o estado e o sentenciou a 15 anos de
trabalhos forçados. A carta que pede por sua liberdade foi assinada
pelos democratas Charles Rangel, de Nova York e John Conyers Jr., de
Michigan, e também pelos republicanos Sam Johnson, do Texas e Howard
Coble, da Carolina do Norte.
A irmã de Bae, Terri Chung, afirmou em uma entrevista ser grata aos
quatro congressistas por chamar a atenção para a situação de seu irmão,
ressaltado que é sempre positivo conscientizar mais pessoas a respeito
da situação do missionário;
Chung contou ainda que a família de Bae, que mora em Seattle, não
fala com ele desde um telefonema feito em 29 de dezembro, um dos três
que a Coreia do Norte permitiu que missionário tivesse com sua família
desde sua prisão, em novembro de 2012. A mãe de Bae foi autorizada a
visitá-lo em Pyongyang, em outubro.
Apesar da iniciativa dos congressistas, especialistas afirmam que tal
carta não terá influência no governo norte-coreano, que seria melhor
persuadido em uma possível negociação e liberdade do missionário com o
envio formal de um representante do governo norte-americano.
Por Dan Martins
FONTE: Gospel+
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