Um estudo realizado pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign
mostrou que os cristãos são mais felizes que os ateus nas redes
sociais. A pesquisa utilizou o Twitter como uma ferramenta de pesquisa
para uma comparação entre mensagens postadas por cristãos e ateus.
O estudo foi realizado por dois estudantes de doutorado em psicologia
social e um conselheiro que analisaram a linguagem casual de quase 2
milhões de tweets a partir de mais de 16.000 usuários ativos. Os
resultados da pesquisa foram publicados na “Psicologia Social e da
Personalidade Ciência”.
A equipe identificou os assuntos publicados pelos usuários do Twitter
que seguiram cinco figuras públicas proeminentes. No caso dos cristãos,
os selecionados foram seguidores do Papa Bento XVI, Joel Osteen, Rick
Warren, do comentarista político conservador Dinesh D’Souza e de Joyce
Meyer, autora evangélica e palestrante.
No caso dos ateus, foram selecionados seguidores de Richard Dawkins,
Sam Harris, Christopher Hitchens, Monica Salcedo e Michael Shermer – os
dois últimos, respectivamente, um auto descrito como “ferozmente franco e
ateu” e um escritor de ciência que fundou um grupo chamado “Sociedade
dos Céticos”.
Com a ajuda de um programa de análise de texto, os pesquisadores
descobriram que o as publicações feitas por cristãos contém, com maior
frequência, palavras que refletem emoções positivas, relacionamentos
sociais e um estilo intuitivo de pensar.
- Os cristãos são mais propensos a usar palavras como “amor”,
“feliz”, “equipe”, “família” e “amigo”, enquanto ateus fazem mais uso de
palavras como “ruim”, “errado”, e “horrível” ou “pensar”, “razão” e
“causa” – explicou Ryan Ritter, um dos responsáveis pelo estudo, de
acordo com a CNN.
De acordo com Ritter e seus colegas, a escolha das palavras reflete
algo sobre a mentalidade de uma pessoa. De acordo com os pesquisadores,
um pensador analítico (ateu) é mais provável de ser cético ou crítico,
por exemplo, enquanto um pensador intuitivo (cristão) é guiado pela
emoção.
Eles afirmaram ainda que o pensamento analítico pode “diminuir a
capacidade de otimismo e atitude positiva que tipificam uma boa saúde
mental”.
- Se pudermos entender os fatores que facilitam a felicidade (por
exemplo, o aumento do apoio social), o ideal é que possamos usar essas
informações para aumentar o bem-estar de todos, crentes e não crentes,
da mesma forma – afirmou Ritter.
Por Dan Martins, para o Gospel+FONTE: gospelmais.com.br
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