[...]
Esse pobre homem
Só podia ser um abestado
Pastar nas campinas do reino
E andar sempre deitado
Só pode ser um mané
Ou alguém desocupado.
Meu amigo que não crer,
Prometa não ficar admirado.
Ele era o homem mais conhecido
E de todo reino afamado,
Mas quando não se teme a Deus
Qualquer um fica abestado.
Por isso mesmo eu lhe digo
Para não ficar embrutecido,
Sendo eu seu amigo,
Vou lhe contar a verdade.
O conhecimento é muito bom
Para tudo tem serventia
Construir palácios, aviões
Fazer megar pontes com engenharia
Mas para morar no céu
Só existe mesmo uma via.
Que via é essa, oh crente insano,
Pois fiquei encabulado,
A razão tudo supera
E você está errado;
Mas se você estiver certo
Como fica o meu lado?
Calma, amigo que não crer,
Não sou pregador de inferno
Como você mesmo vê,
Apresento a Cristo
Que para garantir nossa vitória,
Um dia teve que morrer.
Ele é a via fiel
Que veio para garantir no céu
Morada até mesmo para os que não crer.
Como pode um homem
A todos honrar?
Se isso fosse verdade eu nas ciências
Já tinha descobrido o meu lugar.
Por isso, oh crente insano,
Não me diga nesse ano
Que ainda há lugar.
Estou vendo, meu amigo que não crer,
Que você já está trocando mastruz por arroz,
Só comecei o duelo
Que vai abençoar a nós dois
E você já demonstra que o censo ficou para depois.
Como pode você confundir
Conceitos atropelados
Ou você descobre na ciencia
Ou quer nesse ano uma resposta dada,
Mas não se preocupe
que tudo o que aprendi
Vou lhe repassar e lhe cobrar nada.
O próprio Cristo disse que preparia
Casas lindas, grande e confortáveis
Para mim, meu avô pai e tia
Só não caberia cachorro e gato
Pois lá não há estripulia.
Com isso, lá não há separação,
Todos seremos deles,
Todos seremos irmãos.
Lá não haverá noite ou dia
nem morte ou choro
Pois Cristo é a solução.
Espera aí, oh que crer
Sei que nessa vida todos vão morrer,
Mas é coisa demais
Para se acreditar,
Para você até que funciona
Já que você é de lá,
Mas para mim não faz sentido
por isso peço para parar.
Ao falar isso, o povão se condoeu
Como pode um crente comum
Fazer calar um ateu
E por isso mesmo trouxeram o prato
E o homem derrotado logo o cuscuz comeu.
Espere aí, oh minha gente
Que ainda tenho muita coisa para falar
Na verdade só comecei
a pregação nesse lugar.
Ninguém daqui vai sair
Sem Cristo para sua casa levar.
[...]
JOSIEL BARROS
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