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| FONTE: Charges protestantes |
A Palavra de Deus é sempre atual, tratando de assuntos que estão na modernidade da forma mais justa. Vejamos o que ela esclarece sobre a necessidade do próximo "Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne" (Is 58.7). Uma boa pergunta. Talvez você responda com irônia, não se importe ou sinta um fiozinho de lágrima escorrer em seu rosto, mas por estar preso em bens materiais, logo fecha as portas de sua ajuda, seria assim você tratado por Deus? Certamente não. Então por que você diz "ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo" (Provérbios 3.28).
A dor da fome, da nudez, do desprezo e da humilhação não deve existir na face de meu próximo se tenho condições de atenuá-la. Antes fazendo boas obras, porque isso é uma consequência de aluém que fora perdoado por Cristo e tem o seu nome escrito no Livro da Vida.
A oração que está na charge não passa de uma hipocrisia, enquanto o morador daquela bela casa se banqueteia sozinho com comidas que alimentaria uma família inteira, descalço e sem teto, a humilhada criança busca detrito que venham enganar sua fome. Lembremos o que diz a sã doutrina "O que dá ao pobre não terá falta, mas o que dele esconde os olhos será cumulado de maldições" (Provérbios 28.27).
Estamos vivendo um século de materialismo e de arrogância, mas todos os que possuem a marca do Espírito Santo não deve deixar de "amar ao próximo como a si mesmo" (Mc 12.33), pois dessa forma se cumprirá em nossas vidas o que está em provérbios 22.9 "O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre".
Por Josiel Barros
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