Paulo, o apóstolo

Fonte: bibliotecabiblica.blogspot.com

Certamente entre os apóstolos, o nome mais admirável é o de Paulo, também conhecido como Saulo ou Saulo de Tarso, referência a sua cidade natal da província da Cilícia. Em suas cartas doutrinárias preferia usar o nome romano Paulo. 

Antes da conversão era um zeloso fariseu da tribo de Benjamim e sua teologia vinha da cátedra do ilustre rabino Gamaliel, o mesmo que fora prudente em julgar os apóstolos quando postos diante dos príncipes de Israel (At 5.26-41). Paulo era uma espécie de defensor de sua tradição religiosa, a ponto de, possivelmente, haver instigado a população a apedrejarem a Estevão, haja vista as vestes do mártir terem sidas entregues a ele (At 7.58).

Mais uma vez ele ouvira a pregação do evangelho pelo diácono, entretanto seu coração estava bloqueado pela tradição e intelectualismo, o que não foram suficientes para impedir o impacto proporcionado por Cristo em 35 d.C, o episódio aconteceu quando ia a cidade de Damasco aprisionar os novos convertidos (At 9.6).

O que era de se esperar de alguém que era um dos elementos centrais de uma religião de profundas convicções e tradição e que agora confessava outra fé, cujas bases doutrinárias mais importantes como a divindade do Senhor Jesus e a Sua iminente volta contrapunha a tudo que houvera aprendido? Buscar ajuda aos apóstolos. Entretanto sua chamada tinha uma característica ímpar, fora para Arábia (Gl 3.17). Ele sabia que era tempo de, assim como Moisés no monte Sinai, aprender a “lição de casa” com o próprio Espírito de Cristo. Quando passara três anos, ele fora a Jerusalém encontrar-se com as colunas, pôde encontrar Cefas e Tiago, o irmão do Senhor Jesus. Sua aprendizagem com o Senhor Jesus foi completo, a ponto de, ao ir novamente a Jerusalém, quatorze anos depois de sua conversão, as colunas não puderam lhe ensinar nada de novo – “quanto àqueles que pareciam de maior influência... nada me acrescentaram”.

Por Josiel Barros

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