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    segunda-feira, 25 de agosto de 2014

    ONU acusa Estado Islâmico de crimes contra a humanidade

           A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou nesta segunda-feira (25) os “terríveis” e “generalizados” crimes cometidos pelo Estado Islâmico no Iraque, incluindo assassinatos, escravidão e crimes sexuais motivados por divisões étnicas e religiosas.
         A perseguição e as sistemáticas violações, documentadas por investigadores de direitos humanos da ONU, corresponderiam a crimes contra a humanidade e a crimes de guerra de acordo com as leis internacionais, informou Navi Pillay em um comunicado.
           “Violações graves de direitos humanos estão sendo cometidas diariamente pelo Estado Islâmico e grupos armados associados”, advertiu.
    Segundo a Alto Comissária, cristãos, yazidis e turcomanos estão entre os grupos visados ​​pelo Estado Islâmico, um grupo sunita dissidente da al-Qaeda que já ocupou grandes partes do território iraquiano e sírio.
          “Eles estão mirando sistematicamente homens, mulheres e crianças baseados em sua filiação religiosa, sectária ou étnica e estão realizando impiedosamente uma limpeza étnica e religiosa generalizada nas áreas sob seu controle”.
              Até 670 prisioneiros não sunitas da prisão de Badush, na cidade iraquiana de Mossul, foram mortos pelo Estado Islâmico em 10 de junho, depois de serem levados de caminhão para uma área vazia, denunciou Navi, citando sobreviventes e testemunhas do “massacre”.
          “Tais assassinatos a sangue frio, sistemáticos e intencionais de civis, após escolhê-los por sua posição religiosa, podem ser considerados crimes de guerra e crimes contra a humanidade”, complementou.
          Navi Pillay, ex-juíza de crimes de guerra da ONU, pediu ao governo iraquiano e à comunidade internacional para protegerem as comunidades étnicas e religiosas vulneráveis​​, incluindo pelo menos 13 mil xiitas turcomanos na província de Salahuddin, sitiados pelas forças do Estado Islâmico desde meados de junho em meio ao temor “de um possível massacre iminente”.

    Fonte: O Globo
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