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    segunda-feira, 16 de abril de 2012

    A legítima Páscoa Cristã

                 A páscoa é uma festividade judaica (ler capítulo 12 de Êxodos). A palavra hebraica que traduz “páscoa” é de origem incerta. Para alguns estudiosos tem o sentido de “passar por cima”, para outros, o de “manquejar” e outros afirmar que significa “aplacar”. O certo é que ela é celebrada continuamente pelos judeus; sua data mês de nisã (março-abril), marca o novo ano do calendário judaico, pois seu sentido histórico é o livramento direto de Deus para o povo exilado no Egito, sendo assim é uma das principais comemorações memorativas do povo judeu.
                Para se ter uma idéia dessa continuidade memorial ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", que é um jantar especial, realizado em família e possui duração de oito dias.
    Essa festa pascal é celebrada na Igreja Católica Romana e na Igreja Protestante. Há,  claro, diferença gritantes entre a forma de comemorar a páscoa por esses grupos. Logo vêm a pergunta: “Quem está com a razão?”
                 Na tradição pagã é costumeira na Páscoa a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Embora alguns países mantenham essa tradição secular, a indústria chocolateira se apropriou da situação e tem feito fortuna com os famosos ovos de chocolate. A Bíblia não faz referência alguma a esse costume, isso advém de rituais pagãos. A deusa da fertilidade Ishtar era cultuada na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. Ela era adorada  na primavera quando coelhos e ovos eram pintados com os símbolos da fertilidade e da renovação próprios da deusa. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Ostera no dia 30 de Março. Ostera  significa “a Deusa da Aurora” .
                  Para a Igreja Romana a páscoa possui uma data flexível, pode acontecer entre os dias de 22 de março até o dia 24 de abril. O seu sentido de páscoa é outro. Ela se refere à passagem de Cristo da morte para a vida. O dia da ressurreição de Jesus é para os adeptos dessa religião o dia santo mais importante. Algumas considerações: a) como praticamente tudo da Igreja Católica essa festa come em dois pratos,  no prato dos costumes ligados ao período pascal dos festivais pagãos da primavera, da deusa Ishtar, e no prato da celebração do Pessach judaico; b) possui um simbolismo extra-bíblico “criativo”, por exemplo, ovos (significa começo de vida), coelho (significa fertilidade), sírio pascal (uma vela que se ascende no sábado de aleluia), girassol (significa buscar a Cristo), colomba pascal (bolo em formato de pomba, significa a vinda do Espírito Santo), sinos (significa alegria da ressurreição) etc, etc, etc. c)
                  Para a Eclésia de Cristo não há manobras simbolistas e nem influência pagã. A páscoa cristã é para os protestantes o que de fato ela é. Ela é REDENDIVA. Três considerações são fundamentais: a) Semelhantemente como para os judeus contemporâneos de Moisés era necessário imolar um cordeiro, ele fora imolado pelos nossos pecados; diz o apóstolo Paulo “...Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (ICo.5:6); b) assim como a páscoa judaica, a família deveria se alimentar de um cordeiro, “comemos” a carne do Cordeiro de Deus, Jesus mesmo disse “e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”, assim o Cordeiro ilibado falava da nova vida que recebemos pela aceitação de seu sacrifício, ao tempo que fala de intimidade; c) O símbolo legítimo da pascal é o cordeiro.
                                                                                                                                                   Josiel Barros

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